Depois do trabalho com o dojo, uma revelação: o CROCHÊ
todas as minhas memórias circulavam em torno de uma tia-avó, Pierina, cega de um olho, que me ensinou a fazer crochê.
carrego esses crochês comigo desde sempre.
são a minha rosa,
que enrola tudo num abraço de caracol.
carrego também as agulhas...
o gestual dos pontos,
fazer as corretes e desmanchá-las depois,
para ver os nós derretendo,
adentrando um no noutro,
virando tudo uma linha só.
tudo virou crochê!!!
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