sábado, 21 de julho de 2012

Cerrado, Kalunga - Um lugar para o meu ser tão cerrado

Um lugar para o meu ser tão cerrado

Mais pra dentro, ao centro, um lugar-sertão, cerrado, recortado por rios e riachos de águas frias rachando e deslizando sobre as rochas, berços de cristais, sob um céu azulaço, estreladaço.



Dentro de meu corpo há um lugar assim, remoto e sensível, onde razão nem conhecimento somente não conseguem adentrar. Está lá a minha mais profunda e sincera expressão, a de uma eterna devoção a tão exuberante e magnânima natureza. Tremo como a terra quando pés de catira cavalgam batendo nela, gemo junto ao jorros de águas cristalinas que nascem e habitam essa terras tão rupestremente gentis.




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