Bordando, cavando e esperando.
Preparando meu corpo e meu ser, intuindo o devir.
Canto em oração às minhas mães ancestrais, ofereço meu destino.
Trago em minhas mãos minha força, minhas preces, meu trabalho.
Cerro os punhos, sinto a energia pulsar. Desce da nuca pelas costas, se instaura na bacia, nos pés. Me entrego à experiência. Testo sua agressividade, percebo sua beleza.
Enfrento o inimigo, enfrento a mim mesma.
Ainda é difícil aceitar sua partida. Sinto seu sangue pulsar. Sinto esparramar. Demarcar.
Minha força como um fardo.
Quando me despi da toura, só tinha a agradecer...
Floresci.
Nenhum comentário:
Postar um comentário